As restrições impostas pela Covid-19 tem afetado o setor de eventos e desafiado produtores de eventos e festas na cidade. Alguns dos locais mais tradicionais para a festa de virada do ano, por exemplo, não puderam realizar seus eventos, que atraiam centenas de pessoas.
Ou seja, nem os pequenos produtores e nem mesmo as empresas mais sólidas do mercado de eventos de Juiz de Fora estão passando ilesas pela pandemia. Numa entrevista publicada recentemente, com gestores de quatro das grandes empresas de eventos de Juiz de Fora – Cultural, Estação São Pedro, do Hotel Green Hill e do Privilége – pudemos ter a perspectiva deles para os desafios e enfrentamento do isolamento social no nosso mercado.
Apesar das dificuldades citadas, as empresas estão procurando minimizar os impactos negativos da pandemia, com algumas iniciativas e medidas que poderão ajudar na retomada dos negócios. Listamos abaixo algumas delas:
- Manter-se próximo dos clientes nas redes sociais. Uma das empresas criou playlists da casa para estar junto com o seu público no Revéillon.
- Inovação: Incluir no planejamento novidades para atrair clientes na retomada dos eventos e criação de novos produtos.
- Branding: Ações para agregar valor à marca
- Atenção à expectativa da demanda reprimida
Otimismo para o futuro
Todas as empresas reclamaram das dificuldades, dos custos operacionais com os quais estão arcando, da responsabilidade com seus funcionários – apesar da falta de receita. Os gestores também reconhecem que não há uma política pública específica para socorrer estas empresas, que tanto contribuem para a economia de Juiz de Fora. Mesmo assim, trabalham com a perspectiva de atender a demanda reprimida que está por vir. São inúmeros eventos, congressos, feiras e exposições que deixaram de ser realizadas, e que estão aguardando a liberação para virem com novas regras de segurança, mas com toda a boa energia do nosso segmento. Esperança por dias melhores, aliada à ações de planejamento, fazem com que estas empresas realmente sejam líderes no segmento.
Vale a pena a leitura da entrevista original, na íntegra, neste link.
